Ah vento, dos exiguos dias de sol do inverno
Afaga a tua dócil mão
A pele que se abre a ti descarnida de pruridos
E sente em plenitude o sabor da tua composição
Ah folhas, seres de mil tipos de mil nomes,
Designios cientificos que desconheço, que importam os nomes? Importa a alma!
Dancem para mim nessa porção de terra a quem vossa mãe beija
Regalem meus olhos e alberguem todo o campo de visão
Que há muito se espreguiça e dormita no calor envolto de teus braços
Enternecido perco-me no sono, pende a minha cabeça na almofada da tua mão
Ah sol, porque tua redoma agracia apenas parte e não um todo?
Porque deixas terras ermas sob tutela de sombras?
Que decreto distribui a tua tão natural função?
Não o sei, caminharei sem o saber, descansarei ignorante de tal
Levo-me levando-te comigo a quem a sombras está remetido
Não recuo nem condeno a ninguém esquecido
Tomo parte pelo um todo
Erradico vultos de solidão
Sou a parte de um todo
Composto da tua composição
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Prenda de Natal
Pelos laços enormes, dados e criados
Pelos papel que em mim desempenhas de forma fenomenal
Que envolve esse teu corpo doce e torrado
És tu sem duvida, meu amor, a melhor prenda de Natal.
Pelos papel que em mim desempenhas de forma fenomenal
Que envolve esse teu corpo doce e torrado
És tu sem duvida, meu amor, a melhor prenda de Natal.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Cor do Amor
Serás branco tu oh amor?
Ou serás de cores mortas que te dão vida
Serás de cores minhas que são tuas
Serás de cores pálidas pintado
Com outras vibrantes ao lado
Serás cor e não tinta
Serás antes os laços e gestos
Feitos por quem te pinta.
Mas és também preto quando te quero branco
E branco quando não te quero.
Não quero tintas, mas quero-te com cor
Cores fartas que se forem unidas,
Mostram os beijos mas também as feridas.
Se tiveres cor, serás tudo...tu oh amor!
Ou serás de cores mortas que te dão vida
Serás de cores minhas que são tuas
Serás de cores pálidas pintado
Com outras vibrantes ao lado
Serás cor e não tinta
Serás antes os laços e gestos
Feitos por quem te pinta.
Mas és também preto quando te quero branco
E branco quando não te quero.
Não quero tintas, mas quero-te com cor
Cores fartas que se forem unidas,
Mostram os beijos mas também as feridas.
Se tiveres cor, serás tudo...tu oh amor!
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