Como eu gosto de estar aqui contigo
Olhar para ti e para o mundo,
Ouvir-te e cheirar-te e tudo mais.
Sinto-te próxima.
Eu toco em ti
Cresçe e aparece tudo belo em mim.
Tão tranquilo!
Minha natureza
És tu rapariga
O teu ser humano
Ou ser divino
Ou o que seja...
Apenas quero estar contigo
Rodeado pela luz quente do dia
Mas esta que não me cege
Pois eu quero ver.
E quando o sol se deita
Sou uma pedra
Frio, sozinho e cego
Acaba-se o momento...
E durmo. À espera que mais tarde
Meus olhos consigam ver.
Tenho pena de ter memória
Não que seja má nem triste
Mas por ela ser boa e alegre.
Pois cada vez que não te vejo
Nem te ouço, nem te cheiro, nem te toco
Eu penso naquelas memórias
E sinto a angústia e a dor e a saudade.
E se não me recordasse
Seria sempre feliz
Pois sentia a natureza naturalmente.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
sábado, 25 de outubro de 2008
Vivo!
Vivo, espalhando brasas para que tudo se aclare
No caminho de chamas
São elas soberanas
Para amor se conjugar
Num verbo indefinido
Sem primeira nem terceira pessoa
Há apenas o desconhecido
E o som que em nós entoa
Um passo seguindo um outro
Remexendo no baú passado
Da memória…
Sentindo o que queremos
Descobrindo o que não vemos
O amor é a nossa glória!
No caminho de chamas
São elas soberanas
Para amor se conjugar
Num verbo indefinido
Sem primeira nem terceira pessoa
Há apenas o desconhecido
E o som que em nós entoa
Um passo seguindo um outro
Remexendo no baú passado
Da memória…
Sentindo o que queremos
Descobrindo o que não vemos
O amor é a nossa glória!
rótulo
poesia silvestre
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
má altura para os títulos de amor
não será do subprime ou do preço do petróleo mas há muito que o nosso amor entrou em recessão. por muito que lhe injectemos palavras, ditos feitos, sorrisos e beijos, temos o coração em colapso e uma vida em hipoteca.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Olá!Eis o que sou, eis onde estou!
Sou uma Baga, silvestre, com toda a minha espontaneidade.Amora Preta, eis o que sou, revestida de negro, o meu luto para com o ambiente, não para com o envolvente, não para com o natural, o verdadeiro, não!
Sou Amora Preta para com o (des)humano!
Sou Amora Preta para com o (des)humano!
rótulo
silvestre apresentação
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Se in unum conglobare
Estou tão calmo,
Mas expludo por dentro
Quando toco em ti.
Estou tão louco,
Mas calmo por dentro
Quando olho para ti.
Estou tão cego pois te toco,
Mas deixa de existir o meu dentro
Pois eu estou em ti...
Quando o metal está quente, funde-se!
Mas expludo por dentro
Quando toco em ti.
Estou tão louco,
Mas calmo por dentro
Quando olho para ti.
Estou tão cego pois te toco,
Mas deixa de existir o meu dentro
Pois eu estou em ti...
Quando o metal está quente, funde-se!
sábado, 11 de outubro de 2008
Pensamento Dúbio
Procurando na sombra da dúvida
A minha sombra que nela se fundiu
Pensando, embati numa questão súbita
Acordando do sonho, nunca existiu!
Eu penso que sonho ou penso no sonho?
Sonho ou estarei, apenas, acordado?
E serei eu que nele me ponho?
Quando fugindo, acabo entranhado!
Nas entranhas da dúvida e intriga
Tento! Quero sair, mas fico mais perto
Tirar-me de lá não há quem consiga
Saber onde estou? Algures não sei ao certo!
A minha sombra que nela se fundiu
Pensando, embati numa questão súbita
Acordando do sonho, nunca existiu!
Eu penso que sonho ou penso no sonho?
Sonho ou estarei, apenas, acordado?
E serei eu que nele me ponho?
Quando fugindo, acabo entranhado!
Nas entranhas da dúvida e intriga
Tento! Quero sair, mas fico mais perto
Tirar-me de lá não há quem consiga
Saber onde estou? Algures não sei ao certo!
rótulo
poesia silvestre
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Algo, o meu caminho...
Escrevo o guião
e vivo o que escrevi
não nas linhas que vejo
Só nas que não vi...
Escrevo sem o escrever
situado nas aspas da loucura
na pena seca em razão!
Outra tinta flui e perdura
nos afluentes da minha mão...
e vivo o que escrevi
não nas linhas que vejo
Só nas que não vi...
Escrevo sem o escrever
situado nas aspas da loucura
na pena seca em razão!
Outra tinta flui e perdura
nos afluentes da minha mão...
rótulo
poesia silvestre
O nascer do Nós
Amor e Amoras
Diz-me em quem tu moras?
Fruto da cauma
Deixas cresçer
Uma imensa fauna
Puro prazer!
Longe dos maris
Deixas planar
Algo feliz
P'ra contemplar!
Perto d'excelsis
Nesta morfina
Que vós sentis
Sorte divina!
Desejo frates
A vós irmãos
Criamos artes
Com nossas mãos
Poeta nascitur, non fit
Diz-me em quem tu moras?
Fruto da cauma
Deixas cresçer
Uma imensa fauna
Puro prazer!
Longe dos maris
Deixas planar
Algo feliz
P'ra contemplar!
Perto d'excelsis
Nesta morfina
Que vós sentis
Sorte divina!
Desejo frates
A vós irmãos
Criamos artes
Com nossas mãos
Poeta nascitur, non fit
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