sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A éfemera

Ah!...Como a vida se prende
Nos ramos da ansiedade
Luzes e cores
Acções...
Ora presente, ora passado
Questionando a sanidade.

Tudo é vida...periclitante
Quando neste rosto, que é nosso fado
Ressoa o cântico do trovante
Anunciando:
-O rosto do futuro chegado.

Bebe-se quando já muito se está embebido
Os demais vicios
Que palpitam na língua
Acorda-se quando já tudo se tem esquecido
E pela janela, entra (só) uma ténue luz míngua.

Atónitos, ávidos de angústia
Abre-se a custo o baú da memória...
Que agora emperra!
Viram-se páginas...
...Retomam-se capitulos....
Do livro que em nós se encerra.

Sem comentários: