domingo, 23 de novembro de 2008

Sintoma crónico

Atinge, consome e corrói.
É faca que se espeta,
É coração que dói,
É arco e seta.

Envolta de tristeza
Doença do diabo,
Que se senta à mesa
E dita nosso fado.

Cresce a impaciência
E a agonia na vida.
É má. – Diz a ciência.
Diz a dor – É querida!

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