quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Soneto III/IV

As luzes iluminam o caminho
Da sombra desenhada a traste escuro
Dueto que é a imagem deste mundo.

O sofrimento é tal de estar sozinho
Que exalta-se alegria do ser puro
Sou só sem o ser. Sou um poço profundo.

Pareço pouco e penso talvez porquê
Bom senso quando como o é viável
Daquilo construo isto. Cegos o vê
Do antes faço o depois do erro ajustável.

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