Já não lembro os prados, meu amor
Agora que o coração se rodeou de fragas
Já não lembro porque me perdi por muros de xisto negro
Porque fiz por colher frutos do bosque e os escondi de ti.
Já não sei se de cesta cheia olhei para trás
Se olhei, não me lembro.
Estou absorto em bagas ébrias
Perdido no azul silvestre das sombras
Onde a solidão é ribeiro frio
Que corre os ossos, água entre as pedras.
As migalhas que me levavam a ti, comeu-as o bico do tempo.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
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1 comentário:
Bela iniciativa. Parabéns pelo blog.
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