O necrofágos comem a carne que está morta, sem vida, suja e por terra esquecida.
As amoras são feitas de outra carne, está apenas em pausa para apurar o sabor.
domingo, 22 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Cantos de magia
Canto para ti meu amor
Uma profecia de atracção
Impelido em cantos mágicos
De filmes que almejei
Declaro nos sons nostálgicos
Talhados pela língua
A ventura dos pensamentos
Se não te canto, falo-te
Chamo-te os nomes
De personagens amadas
Chamadas ao mundo
Em que te revejo
Imaginada em cenários reais
Como sendo a minha musa.
Uma profecia de atracção
Impelido em cantos mágicos
De filmes que almejei
Declaro nos sons nostálgicos
Talhados pela língua
A ventura dos pensamentos
Se não te canto, falo-te
Chamo-te os nomes
De personagens amadas
Chamadas ao mundo
Em que te revejo
Imaginada em cenários reais
Como sendo a minha musa.
rótulo
latika,
mangoleee mango mango
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Saudade escrivã
Sinto glossalgia
De tanto gritar
Enfermo dia
Infeliz nostalgia
Consome a razão
Invade o sonhar
Bela Proserfina, foste raptada
Levada para longe de mim,
Assim a minha alegria afamada
Trocada foi! Por tristeza ou afim.
Volta a escrever, minha amada
Encharcada de boa disposição.
As tuas epístolas, escritura sagrada!
Venturas à minha vida dão.
Vem maresia
A alma silenciar
Noite fria
Feliz utopia
Foi o coração
Há realidade cravar
Alicia-me com prazer, Paixão essa!
Invade-me com o teu doce escrever
Volta a compor. Volta depressa!
Por favor não me deixes a morrer...
De tanto gritar
Enfermo dia
Infeliz nostalgia
Consome a razão
Invade o sonhar
Bela Proserfina, foste raptada
Levada para longe de mim,
Assim a minha alegria afamada
Trocada foi! Por tristeza ou afim.
Volta a escrever, minha amada
Encharcada de boa disposição.
As tuas epístolas, escritura sagrada!
Venturas à minha vida dão.
Vem maresia
A alma silenciar
Noite fria
Feliz utopia
Foi o coração
Há realidade cravar
Alicia-me com prazer, Paixão essa!
Invade-me com o teu doce escrever
Volta a compor. Volta depressa!
Por favor não me deixes a morrer...
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
sinGela
Encontro-me nos lençóis da amizade
E neles me deito bem amparado.
Sinto os resquícios do calor
Deixados como rosas ao sabor
Deste meu corpo. Seu utópico amado.
As injúrias que ceifam a vida
Dos muitos que não tem força de viver.
No entanto sou barco longe de ti.
Longe da terra. Ancorando por ai
Deixo simples mensagens para ela ler.
Ela! A minha rompante satisfação
Que imagino próximo do meu mar.
Sua alma, acolhedor corpo de mulher,
Seu animo, …, lava de puro prazer!
Onde por sonhos me deixo levar.
E neles me deito bem amparado.
Sinto os resquícios do calor
Deixados como rosas ao sabor
Deste meu corpo. Seu utópico amado.
As injúrias que ceifam a vida
Dos muitos que não tem força de viver.
No entanto sou barco longe de ti.
Longe da terra. Ancorando por ai
Deixo simples mensagens para ela ler.
Ela! A minha rompante satisfação
Que imagino próximo do meu mar.
Sua alma, acolhedor corpo de mulher,
Seu animo, …, lava de puro prazer!
Onde por sonhos me deixo levar.
domingo, 25 de janeiro de 2009
Triste sabedoria
O esboço que faço de mim
Será sempre um rascunho cheio de erros.
Sou pessimista, quero ser.
Viver para sofrer e roer a alma.
Desfazer-me do meu corpo era sonho.
Sonho que não quero apressar…
Mas com tempo hei-de apreciar a predilecta falha
Do meu raciocínio! Hei-de ser sem corpo.
Olho para vós e não vejo nada
Olho, volto a olhar e vejo um aglomerado de pedras!
Sois mortos da luz, sois vivos da traição,
Sois seres medíocres sem poderes. Sem nada!
Sois merda nos cantos da retrete, nojentos sem saber.
Despegai-vos de mim, saí de minha beira.
Quero estar só! Saí!
Grito alto de baixo! Ahhhh! Adeus!
Corto-vos, mato-vos, sois podres em pensamento.
Sofrimento? Quando quero tenho.
Quando não quero fico com ele!
Quero paz! Dai-me paz! Ahhhhhh!
Sois credos perdidos. Quem sois? Quem serei?
A quem amei? Sereis reais?
Eu sinto o toque. Eu sinto-vos.
Sonho ou vivo? Desgraça a minha…
Não sei! Quero saber! Quero saber!
Será sempre um rascunho cheio de erros.
Sou pessimista, quero ser.
Viver para sofrer e roer a alma.
Desfazer-me do meu corpo era sonho.
Sonho que não quero apressar…
Mas com tempo hei-de apreciar a predilecta falha
Do meu raciocínio! Hei-de ser sem corpo.
Olho para vós e não vejo nada
Olho, volto a olhar e vejo um aglomerado de pedras!
Sois mortos da luz, sois vivos da traição,
Sois seres medíocres sem poderes. Sem nada!
Sois merda nos cantos da retrete, nojentos sem saber.
Despegai-vos de mim, saí de minha beira.
Quero estar só! Saí!
Grito alto de baixo! Ahhhh! Adeus!
Corto-vos, mato-vos, sois podres em pensamento.
Sofrimento? Quando quero tenho.
Quando não quero fico com ele!
Quero paz! Dai-me paz! Ahhhhhh!
Sois credos perdidos. Quem sois? Quem serei?
A quem amei? Sereis reais?
Eu sinto o toque. Eu sinto-vos.
Sonho ou vivo? Desgraça a minha…
Não sei! Quero saber! Quero saber!
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Tempo do amor
Não é por pertenceres ao passado que te recordo,
Mas por seres presente, que te lembro casualmente
Sonho com gestos do teu corpo sobre o meu
Continuados e divinos, que me dão o ceu
O sempre, é o futuro em que te pretendo
E que não te quero ver,
Por isso te dediquei o meu corpo
Para lá te esconderes
Sentir-te-ei, para que me continues a ceder
Esta alegria que sendo já tua, te quero devolver
Para que seja sempre incansável e eterno o amor.
Mas por seres presente, que te lembro casualmente
Sonho com gestos do teu corpo sobre o meu
Continuados e divinos, que me dão o ceu
O sempre, é o futuro em que te pretendo
E que não te quero ver,
Por isso te dediquei o meu corpo
Para lá te esconderes
Sentir-te-ei, para que me continues a ceder
Esta alegria que sendo já tua, te quero devolver
Para que seja sempre incansável e eterno o amor.
rótulo
para o amor
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Breve mas puro, breve mas claro.
Que sonhos de mil sóis me ceguem
Luzes apaixonantes de um qualquer horizonte
Que visões de dois corpos a mim se apeguem
Quando sedento beberei de tua fonte
Luzes apaixonantes de um qualquer horizonte
Que visões de dois corpos a mim se apeguem
Quando sedento beberei de tua fonte
rótulo
poesia silvestre
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Paleio de engodo
Quero-te dizer uma coisa… Deixa-me dizer-te uma coisa. Estás a ouvir-me? Calo-me no meu silêncio absoluto e conto os segundos da transição entre vermelho e verde. Estava a olhar para um semáforo. Por muito mais estúpido que fosse eu gostava. Sentia-me bem ao brincar com aquelas luzes sequenciais que me fodiam a cabeça mais do que já estava. Ao menos não pensava noutras coisas…
Quero-te dizer uma coisa… Já posso? Nada… Eu só queria o teu apreço em forma de resposta. Queria ouvir um sim e/ou um fala lá. Mas nada… nada. E continuei nos meus olhares tímidos e discretos para os objectos que me rodeavam. Ficou tudo estranho a mim. Tudo que via era novo. Estou parvo… sou parvo… O que estarei eu a fazer no meio de uma conversa entre duas pessoas que basicamente se estão a cagar para mim? Eu só queria contar uma coisa. Uma coisa que eu queria contar. Mas…
Voltei a repetir vezes sem conta a mesma frase. Ninguém me quis ouvir. Ou pelo menos tu. Queria, especialmente, que tu me ouvisses. Os tomates é que me ouviste. Cagaste para mim. Não gostei. E fiquei fodido por te querer contar uma coisa. Uma filha da puta de uma coisa. Tudo que disse não ouviste. Serei mudo? Ou tu serás uma pessoa mouca?
Também já não interessa… Já não te quero contar a coisa. Fica a coisa para mim. Sou invejoso. Podes-me mandar foder, não queres?... Que pena! Agora que estou ainda mais fodido não me queres massacrar mais! Se fosse a ti massacrava! Perdido por cem, perdido por mil. Anda cá ó Caronte e leva-me para onde moras. Já estou cheio desta merda.
Estás chateado? Estava com as mãos nos bolsos. Apenas fiz um movimento de ombros de desconsolo. Era um tanto me faz. Nem tentei olhar para ti. Estava amuado é claro que estava. Agora sentiste. Agora já é um bocadinho tarde, mas… Enfim…
Quero-te dizer uma coisa… Já posso? Nada… Eu só queria o teu apreço em forma de resposta. Queria ouvir um sim e/ou um fala lá. Mas nada… nada. E continuei nos meus olhares tímidos e discretos para os objectos que me rodeavam. Ficou tudo estranho a mim. Tudo que via era novo. Estou parvo… sou parvo… O que estarei eu a fazer no meio de uma conversa entre duas pessoas que basicamente se estão a cagar para mim? Eu só queria contar uma coisa. Uma coisa que eu queria contar. Mas…
Voltei a repetir vezes sem conta a mesma frase. Ninguém me quis ouvir. Ou pelo menos tu. Queria, especialmente, que tu me ouvisses. Os tomates é que me ouviste. Cagaste para mim. Não gostei. E fiquei fodido por te querer contar uma coisa. Uma filha da puta de uma coisa. Tudo que disse não ouviste. Serei mudo? Ou tu serás uma pessoa mouca?
Também já não interessa… Já não te quero contar a coisa. Fica a coisa para mim. Sou invejoso. Podes-me mandar foder, não queres?... Que pena! Agora que estou ainda mais fodido não me queres massacrar mais! Se fosse a ti massacrava! Perdido por cem, perdido por mil. Anda cá ó Caronte e leva-me para onde moras. Já estou cheio desta merda.
Estás chateado? Estava com as mãos nos bolsos. Apenas fiz um movimento de ombros de desconsolo. Era um tanto me faz. Nem tentei olhar para ti. Estava amuado é claro que estava. Agora sentiste. Agora já é um bocadinho tarde, mas… Enfim…
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Composto da tua composição
Ah vento, dos exiguos dias de sol do inverno
Afaga a tua dócil mão
A pele que se abre a ti descarnida de pruridos
E sente em plenitude o sabor da tua composição
Ah folhas, seres de mil tipos de mil nomes,
Designios cientificos que desconheço, que importam os nomes? Importa a alma!
Dancem para mim nessa porção de terra a quem vossa mãe beija
Regalem meus olhos e alberguem todo o campo de visão
Que há muito se espreguiça e dormita no calor envolto de teus braços
Enternecido perco-me no sono, pende a minha cabeça na almofada da tua mão
Ah sol, porque tua redoma agracia apenas parte e não um todo?
Porque deixas terras ermas sob tutela de sombras?
Que decreto distribui a tua tão natural função?
Não o sei, caminharei sem o saber, descansarei ignorante de tal
Levo-me levando-te comigo a quem a sombras está remetido
Não recuo nem condeno a ninguém esquecido
Tomo parte pelo um todo
Erradico vultos de solidão
Sou a parte de um todo
Composto da tua composição
Afaga a tua dócil mão
A pele que se abre a ti descarnida de pruridos
E sente em plenitude o sabor da tua composição
Ah folhas, seres de mil tipos de mil nomes,
Designios cientificos que desconheço, que importam os nomes? Importa a alma!
Dancem para mim nessa porção de terra a quem vossa mãe beija
Regalem meus olhos e alberguem todo o campo de visão
Que há muito se espreguiça e dormita no calor envolto de teus braços
Enternecido perco-me no sono, pende a minha cabeça na almofada da tua mão
Ah sol, porque tua redoma agracia apenas parte e não um todo?
Porque deixas terras ermas sob tutela de sombras?
Que decreto distribui a tua tão natural função?
Não o sei, caminharei sem o saber, descansarei ignorante de tal
Levo-me levando-te comigo a quem a sombras está remetido
Não recuo nem condeno a ninguém esquecido
Tomo parte pelo um todo
Erradico vultos de solidão
Sou a parte de um todo
Composto da tua composição
rótulo
poesia silvestre
Prenda de Natal
Pelos laços enormes, dados e criados
Pelos papel que em mim desempenhas de forma fenomenal
Que envolve esse teu corpo doce e torrado
És tu sem duvida, meu amor, a melhor prenda de Natal.
Pelos papel que em mim desempenhas de forma fenomenal
Que envolve esse teu corpo doce e torrado
És tu sem duvida, meu amor, a melhor prenda de Natal.
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